Intercâmbio de experiências em Safara e Querença

When:
05/09/2013 all-day
2013-09-05T00:00:00+01:00
2013-09-06T00:00:00+01:00
Where:
CACS, Safara

2012

 

O Projecto ASAS – Aldeias Sustentáveis e Activas (no âmbito da Rede Rural Nacional) entrou definitivamente na sua fase de implementação no terreno, com a realização das primeiras sessões descentralizadas e actividades de intercâmbio de experiências nos passados dias 4 e 5 de Setembro, nas aldeias de Querença (concelho de Loulé) e Safara (concelho de Moura), respectivamente.

Em cada um destes locais foi destacada uma prática que enfrentou um problema relevante para a comunidade ou possibilitou a dinamização do território. Assim, em Querença o tema tratado foi o do “Turismo, Ambiente e Emprego” (no âmbito do Projecto Querença) e em Safara “Serviços Comunitários e de Proximidade”, com destaque para a experiência do Centro Comunitário de Safara e do Projecto de Intervenção de Safara. A apresentação destas experiências decorreu no Centro de Artesanato e Cultura, seguida de uma visita pela aldeia com paragens nas sedes do Grupo União Safarense e Centro Comunitário de Safara, e contou com a presença de dirigentes de associações e IPSS de Querença e de outros locais do barrocal algarvio.

As sessões descentralizadas, que vão decorrer em diversos  pontos do território nacional, visam difundir o projecto e mobilizar as comunidades e organizações para os seus objectivos, bem como recolher testemunhos e contributos para a elaboração do Programa Mínimo de Revitalização de Aldeia. Este Programa tem como objectivo desenhar uma proposta para intervenção em contexto de aldeia, seguindo critérios de sustentabilidade e envolvimento das sociedades locais, construída a partir da recolha de experiências e dos contributos das entidades e comunidades envolvidas, nomeadamente as que resultam das actividades de intercâmbio entre aldeias, com a troca de experiências entre diferentes comunidades e agentes locais, como sucedeu em Querença e Safara. Com estas visitas, pretende-se estimular a percepção das dificuldades e possibilidades de intervenção de forma conjunta, possibilitando a partilha e a aplicação de boas práticas noutros territórios.