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VIAGEM
AO CENTRO DA TERRA NAS SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
No vídeo exibido no Centro de Interpretação, a par
da informação científica que serve para enquadrar
a visita, faz-se notar aos participantes algumas normas de conduta que
devem ser cumpridas a preceito a bem da segurança e da preservação
desse valioso património espeológico, de modo a que os impactes
negativos resultantes do acesso ao público não se sobreponham
aos proveitos retirados.
Em pouco tempo, o primeiro grupo de doze elementos, e não mais
do que este número, fica preparado para descer “ao centro
da terra”, com capacetes equipados com frontais eléctricos
e auscultadores por onde se ouvirá explicações sobre
o tema. Outro dos procedimentos a ter em conta é o de limpar bem
o calçado num tapete à entrada do elevador, que desce uns
bons cinquenta metros até estacar. Ainda um pequeno corredor já
tomado pela escuridão, antes da entrada no “abismo”,
a que se acede por uma escada de caracol de 35 metros, fixada não
se sabe bem onde, permanentemente húmida e que mantém os
participantes como que suspensos no vazio. Não é propriamente
o melhor programa para quem sofra de vertigens, mas o esforço de
superação desta sensação compensa largamente,
tendo em conta o desfrute de uma magnífica paisagem subterrânea
cujo aspecto estético assume uma dimensão pouco vulgar.
Trata-se de uma sala gigantesca, iluminada por alguns, poucos, projectores
de luz, cujas dimensões da área conhecida, 1400 metros quadrados,
ocupando um volume estimado de 105 mil metros cúbicos, a torna
na maior actualmente conhecida no nosso país e uma das mais belas
do nosso património espeleológico.
Estamos a falar do Algar do Pena, descoberto em 1985, assim baptizado
em honra do seu descobridor, o sr. Pena, que ali se dedicava a transformar
blocos de calcário em pequenos cubos de calçada, uma das
indústrias mais prósperas da região. Dessa vez a
pólvora utilizada habitualmente para partir a rocha deu lugar à
descoberta de um algar, ou seja, uma abertura natural de progressão
vertical, podendo atingir várias dezenas de metros, e que dá
acesso ao meio cársico subterrâneo, o qual, parte dele, constitui
as grutas que hoje conhecemos, onde se formam as tão populares
estalactites e estalagmites que podem adquirir formas que deliciam o olhar
do observador. E os responsáveis por esta maravilha da natureza
chamam-se água e calcário, dois gigantes que travam uma
batalha que dura há milhares de anos, uma batalha sem vencedores
nem vencidos entre dois adversários que não se rendem.
Um dos resultados desta luta titânica e permanente traduz-se nas
1500 grutas que cruzam o interior do Maciço Calcário Estremenho,
a mais importante região calcária de Portugal e que abrange
dois terços do parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros,
área protegida criada em 1979, e em cuja orla sul se situa o Algar
do Pena. Aqui, a natureza permeável dos calcários e a existência
de fendas nas rochas originam a escassez de água à superfície
e a existência de uma importante e complexa rede subterrânea,
que a tornam o maior reservatório de água doce do país,
derivada da infiltração da água da chuva, responsável
pela dissolução e modelação do calcário
e uma miríade de formas cársicas, tais como dolinas, uvalas,
polje, algares, lapas, grutas, lapiaz, etc.
Depois do deslumbramento e das explicações que duram exactamente
vinte minutos, o grupo regressa à superfície, dando a vez
a outros doze elementos, que haviam passado o tempo entretidos com um
jogo sobre o mundo subterrâneo fornecido pelo Centro de Interpretação.
Estes dois grupos são constituídos por alunos e pais da
Escola Básica de Sobral da Adiça e ainda por técnicos
da Associação 4.6 e da ADCMoura, enquanto entidade promotora
do projecto Envolvimento Parental na Escola, onde se insere a presente
visita de estudo realizada no passado dia 5 de Junho. Dedicado ao tema
da Serra da Adiça, o projecto de Sobral da Adiça tem vindo
a contemplar este tipo de actividades, com o objectivo de aprofundar o
conhecimento sobre o “fenómeno cársico” e de
facultar o contacto com realidades geológicas muito semelhantes
às existentes na Serra da Adiça, promovendo-se assim uma
maior contextualização dos saberes e a sua articulação
com as potencialidades locais e o envolvimento dos pais e das famílias
na vida escolar.
Visitado o Algar do Pena, os participantes, acossados por um repentino
apetite, concordam em almoçar nos Olhos d’Água do
Alviela. Mas para lá chegar é preciso percorrer um labirinto
de estradas apertadas, marginadas de muros de pedra – chousos –
que delimitam as pequenas parcelas de terra, onde se produzem culturas
de sequeiro, frequentemente associadas ao olival, reflexo da acção
dos monges cistercienses de Alcobaça, que iniciaram a sua plantação
na serra dos Candeeiros no decorrer do século XVII. Só ao
fim de uns bons vinte minutos se chega à Nascente do Alviela, uma
das quatro nascentes perenes do Maciço Calcário Estremenho
e das mais importantes do nosso país, que a tornou a principal
fonte abastecedora da cidade de Lisboa desde 1880 até próximo
da actualidade. Resultado de um ponto de fractura entre calcários
duros e brandos, esta nascente propicia, principalmente na estação
quente que atravessamos, óptimos locais de refrigério e
de lazer para as populações e os muitos turistas que a visitam,
com água transparente que deixa ver as pedras do fundo do leito
e os inúmeros barbos que se passeiam em cardume.
Depois de saboreado o almoço, os participantes principiam um percurso
pedestre de cerca de um quilómetro para melhor conhecerem esse
aquífero e a zona envolvente à ribeira de Amiais, responsável
por um dos acidentes geológicos mais notáveis do Parque:
o canhão cársico da ribeira de Amiais, que se forma quando
o curso de água desaparece com fúria dentro de uma gruta,
escavando marmitas de gigante, para surgir mais à frente e a uma
cota inferior, sempre a rugir.
Outra das surpresas que guarda esta área é a existência
de inúmeras lapas ou cavidades que se desenvolvem horizontalmente
nas rochas calcárias. Estas grutas assumem um papel muito importante
como locais de abrigo de onze espécies de morcegos – no Parque
ocorrem dezoito espécies e em todo o país vinte e seis –
o que justifica a sua adopção como símbolo do Parque.
Dado que são animais muito sensíveis a todo o tipo de perturbação
e verdadeiramente importantes do ponto de vista ecológico, nomeadamente
pelo controlo que exercem sobre as populações de insectos,
os participantes são aconselhados a não se aproximarem das
grutas. De partida da Nascente do Alviela, a próxima paragem é
nas Grutas de Mira de Aire. Um mundo subterrâneo igualmente belo,
mas em que os intuitos comerciais se sobrepõem, pondo mesmo em
causa, a salvaguarda do património espeleológico. Não
admira, portanto, face às legiões de visitantes que se acotovelam
nas escadarias da gruta, que muitas estalactites e estalagmites tenham
sofrido actos de vandalismo e que as rochas calcárias apresentem
sinais evidentes de corrosão e perda das cores originais devido
aos elevados teores de dióxido de carbono existentes na atmosfera
subterrânea. Perante este cenário, os participantes percebem
agora melhor a importância e a razão de ser dos condicionalismos
estabelecidos no acesso ao Algar do Pena.
Para culminar a viagem ao “reino da pedra”, outra das atracções
do Parque: a jazida paleontológica das Pegadas de Dinossáurios
da Serra de Aire, Monumento Nacional desde 1996, localizado numa antiga
pedreira no flanco oriental da Serra de Aire, próximo de Fátima,
entre Ourém e Torres Novas. A laje onde se encontram as pegadas
fossilizadas apresenta vinte pistas diferentes de dinossáurios
saurópodes, isto é, dinossáurios herbívoros
e quadrúpedes, de grande corpulência, que viveram no Jurássico
e Cretácico e por ali passaram há cerca de 175 milhões
de anos. Duas destas pistas têm mais de 145 metros, o que as torna
os maiores trilhos de saurópodes conhecido em todo o mundo! É
tal a qualidade das pegadas, que é possível distinguir perfeitamente
as marcas das almofadas das patas e as unhas ou garras desses répteis
antigos. Nada melhor do que este surpreendente registo de um passado longínquo
para terminar com chave de ouro esse dia proveitoso de aprendizagem ao
vivo, que juntou alunos e famílias numa grande jornada de envolvimento
parental.
ADCMOURA MARCOU PRESENÇA NA MANIFESTA
Entre os dias 25 e 29 de Maio, realizou-se na Cidade e Aldeia Histórica
de Trancoso a VI MANIFesta – assembleia, feira e festa do desenvolvimento
local, organizada pela Associação Raia Histórica,
ANIMAR, Câmara Municipal de Trancoso e LEADER+.
Por terras de Bandarra, célebre profeta e sapateiro português
do século XVI, associações do Minho ao Algarve, dos
Açores e Madeira, da Guiné-Bissau e de Espanha reuniram-se
em ambiente de festa para discutir, avaliar e mostrar o trabalho do desenvolvimento
local. Um espaço de convívio com muita animação,
concertos, mostras gastronómicas, conferências e debates
sobre os mais variados temas, da certificação do artesanato,
ao orçamento participativo, novo quadro comunitário de apoio,
medidas agro-ambientais, entre tantos outros que preencheram cinco dias
de troca de experiências e apresentação de trabalhos
realizados por todo o País. Sem o envolvimento comunitário
de outras edições da MANIFesta, Trancoso acolheu os visitantes
e deslumbrou com a sua história e monumentalidade, servindo de
palco ao convívio entre pessoas e instituições, que,
diga-se, foi um dos aspectos mais bem conseguidos pela organização.
A ADCMoura participou nesta MANIFESTA com um stand renovado, com nova
concepção e imagem, fazendo a divulgação dos
projectos em curso no concelho de Moura, bem como promoção
do território e das suas potencialidades, nomeadamente património
natural e construído, artesanato e produtos locais e recursos humanos,
factor principal no desenvolvimento local. Foi possível uma real
troca de experiências de trabalho realizado, novas metodologias
e estabelecimento de contactos nacionais e internacionais no sentido de
criar parcerias e redes informais de comunicação e colaboração
no desenvolvimento de projectos no futuro. A ADCMoura teve como preocupação
primeira a promoção local no sentido de cativar visitantes
e potenciais investidores; neste sentido os objectivos foram largamente
ultrapassados.
A MANIFesta teve o seu ponto alto no dia 29 de Maio com a apresentação
do texto das conclusões da VI Assembleia MANIFesta e da Declaração
e Agenda de Trancoso. Na sessão de encerramento foi lançado
o concurso para a realização da VII MANIFESTA, a realizar
em 2007. Para já há intenção de candidaturas
de Ponta Delgada (S. Miguel, Açores), Macedo de Cavaleiros (Trás-os-Montes)
e Guimarães (Minho).
FLOR DE LÓTUS: A TERAPIA EM BELEZA
No final da rua Santana e Costa, do lado direito (para quem desce), passa
facilmente despercebida a porta branca do novo gabinete de terapias naturais
de Moura. O ar discreto da fachada contrasta no entanto com a fama que
começa a ter o gabinete entre as mourenses. As duas irmãs
responsáveis pela ideia quiseram chamar “Flor de Lótus”
a este espaço inteiramente dedicado ao bem-estar, à beleza
e à saúde, com recurso a métodos exclusivamente naturais.
Se ainda não conhece, fique a saber que no “Flor de Lótus”
poderá fazer diversos tipos de massagens (relaxamento, activação
de circulação, energética e desportiva) e ainda rebotologia
(manipulação óssea do sistema nervoso periférico),
nutriterapia (programa alimentar personalizado) e tratamentos anti-celulite.
A Nádia, técnica diplomada pela Academia de Medicinas Alternativas
de Genebra, é dona de uma simpatia natural e sabe aliar aos tratamentos
e massagens a criação de uma atmosfera de à-vontade
e relaxamento. A componente de manicura e pedicura também não
foi esquecida, sendo em breve assegurada pela Sandra, formada em Naturopatia
pela mesma academia.
O primeiro esboço deste projecto surgiu há vários
anos, quando a Nádia e a Sandra decidiram estudar medicinas alternativas
com o intuito de um dia se dedicarem à actividade. A viver em Portugal
há apenas oito anos, ainda lhes custa conviver com os muitos obstáculos
que, no nosso país, se colocam aos empreendedores, principalmente
aos muito jovens e sem experiência anterior na gestão de
um negócio, como é o seu caso.
Souberam através da mãe (que frequentou o curso de Empreendedorismo
promovido pela ADCMoura em 2003) que esta Associação dava
apoio à criação de novas empresas e foi aí
que encontraram a informação e acompanhamento para a candidatura
à ILE, que a Nádia acabou por apresentar sozinha, enquanto
empresária em nome individual, embora a Sandra pretenda associar-se
em breve à iniciativa, que também ajudou a fundar.
As jovens empresárias consideram-se satisfeitas com a forma como
foram orientadas pela ADCMoura e também com o tratamento que teve
o seu caso no Centro de Emprego, embora não escondam que os momentos
de desespero foram muitos: “havia sempre qualquer coisa que faltava”.
Agora começam finalmente a acreditar que o seu projecto foi uma
boa aposta, mas salientam que na fase inicial foi muito difícil,
principalmente porque “as portas se fechavam por sermos muito novas”.
A competência profissional aliada à ambição
e à capacidade de arriscar fazem destas duas irmãs um exemplo
de empreendedorismo, tão pouco comum na nossa região, a
que não é certamente alheia a sua experiência de vida
num país como a Suiça, onde “ainda na escola se aprende
a ter responsabilidade e que é preciso lutar para se conseguir
o que se quer”. É também provavelmente por isso que
ainda não se dão por contentes, não escondendo que
têm projectos para expandir o negócio.
Gabinete
de Terapias Naturais Flor de Lótus
Nádia Santos
Tm: 964351070
GABINETE DE APOIO PSICOSSOCIAL
ÀS FAMÍLIAS
Desde Janeiro de 2005, a ADCMoura tem à disposição
das famílias do concelho um Gabinete de Apoio Psicossocial.
Trata-se de uma actividade incluída no projecto TERRA PLENA (POEFDS),
que estará no terreno até Dezembro de 2007.
Destina-se a apoiar as famílias do concelho, em especial as que
têm filhos menores e baixos rendimentos, na resolução
de problemas de natureza social e psicológica, podendo ainda proporcionar
uma resposta integrada à definição e concretização
de projectos de vida.
Graças à articulação com outras actividades
da ADCMoura e com uma equipa técnica multidisciplinar, este Gabinete
poderá ter um importante papel na orientação e acompanhamento
de processos de inserção sócio-profissional, com
destaque para os programas de orientação escolar e vocacional
e para o apoio à criação do próprio emprego.
A oferta deste serviço, que é gratuito, confidencial e itinerante,
abrangendo todas as freguesias do concelho e a que os destinatários
podem recorrer na sede ou nos pólos de informação
da ADCMoura espalhados pelas restantes localidades do concelho, inclui:
- apoio psicológico (exame psicológico, diagnóstico
e reabilitação de dificuldades, acompanhamento psicoterapêutico...);
- sessões de orientação escolar e profissional;
- encaminhamento para serviços de apoio à criação
do próprio emprego;
- prestação de esclarecimentos sobre o funcionamento dos
serviços públicos e condições de acesso a
pensões sociais, a serviços de apoio social e de saúde,
etc.
ENVOLVIMENTO PARENTAL PROSSEGUE
COM NOVAS ACTIVIDADES
Apesar de o ano lectivo estar a chegar ao fim, prosseguem a bom ritmo
as actividades do Projecto Envolvimento Parental na Escola, com realizações
recentes em Moura, Sobral da Adiça e Santo Amador. Em relação
ao tema de Moura, subordinado ao arranjo paisagístico dos espaços
exteriores da Escola Básica do 1º ciclo do Sete e Meio, cerca
de cem pais e alunos participaram, no passado mês de Junho, acompanhados
por professores e técnicos, numa visita de estudo à Quinta
Pedagógica do Pomarinho, nos arredores de Évora. Esta visita
decorreu em três ocasiões distintas, com um programa em tudo
semelhante ao oferecido anteriormente às crianças e aos
pais do Jardim de Infância do Sete e Meio, de que demos conta nesta
mesma página. Muito direccionadas para as questões da Agricultura
e Educação Ambiental, as tarefas executadas ao ar livre
na Quinta, em contacto permanente com animais e plantas e que incluíram
o saber-fazer associado a actividades tradicionais, de que é exemplo
o fabrico do pão, vieram uma vez mais salientar a importância
da participação dos pais na vida escolar dos filhos e no
reforço das suas competências enquanto educadores, ao mesmo
tempo que possibilitaram às crianças formas alternativas
e complementares de aprendizagem, mais estimulantes e criativas, que podem
e devem ser articuladas com os programas curriculares e reverter também
para a melhoria da qualidade do espaço físico e da envolvente
paisagística da Escola.
Em relação ao projecto de Sobral da Adiça, centrado
na descoberta da Serra e na valorização dos seus muitos
recursos, continuam as actividades de construção de uma
maqueta em cortiça representando os relevos da Serra da Adiça
e a sua envolvente imediata, que contaram nas últimas semanas com
a participação de alguns pais e alunos e o acompanhamento
de professores e técnicos, e que, numa das vezes, culminaram num
animado lanche-ajantarado.
Quanto ao projecto de Santo Amador, relacionado com a observação
e conservação de aves, decorrem por estes dias os ensaios
de uma peça de teatro sobre o tema, escrita expressamente para
ser representada por familiares de alunos e que se prevê seja apresentada
às crianças e à restante comunidade de Santo Amador
no próximo dia 11 de Julho. Com o título “O Sisão
Fanfarrão não tem emenda”, a peça conta, em
síntese, a história de um Sisão Fanfarrão
empertigado e convencido como não há memória na estepe
de Santo Amador. De bico emproado, julga-se, entre as sisoas, o mais cobiçado
dos sisões, de tal forma que é tudo uma questão de
fazer estalar os dedos que elas virão prontamente ao seu chamamento
sem olhar para o lado. Mas eis que no encontro com a amiga Abetarda Eduarda,
primeiro, e com o Cuco Mexeruco, depois, as dúvidas se instalam
e começam a cavar a sua insegurança e fragilidade. Afinal,
tanto convencimento e desprendimento para acabar a disputar a sua Sisoa
Balboa com um concorrente insignificante. Ao todo são nove personagens
que os pais terão de encarnar: o Sisão Fanfarrão,
a Sisoa Balboa, a Abetarda Eduarda, o Bufo-Real Amaral, A Cegonha-Branca
Iolanda, o Abelharuco Patusco, a Poupa Louca, o Cuco Mexeruco e o Mocho-galego,
no papel de narrador. Para além do empenho e entusiasmo que têm
demonstrado nos ensaios da peça teatral e na construção
do guarda-roupa, os pais aceitaram também o desafio de, em conjunto,
escrever uma história infantil sobre aves, que deverá ser
representada no próximo ano lectivo.
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