«Podemos ser quem quisermos»

Hoje (9 Março 2022), celebrámos o Dia Internacional da Mulher, proporcionando uma viagem de barco no Lago Alqueva a sete mulheres ciganas do bairro do Espadanal, sob o signo da Igualdade de Género. Um acontecimento marcante e inesquecível para quem vive habitualmente confinada ao seu espaço privado e doméstico, cuidando do lar, da família e da educação das crianças e assegurando ao mesmo tempo a transmissão dos valores e costumes nas suas comunidades. Daí a importância destas pequenas conquistas no longo trabalho com as raparigas e mulheres ciganas, na sua qualidade de agentes de mudança, com o propósito de melhorar a sua situação, de promover a igualdade de género e de oportunidades e a qualidade de vida de toda a comunidade. De poderem perseguir os seus sonhos e reconhecerem a importância de um futuro diferente, com mais oportunidades e independência económica, em particular para as suas filhas, futuro esse que só pode passar pela Escola! Hoje, os ventos estavam de feição e a ondulação suave, a caminho da ilha dos sonhos. Como diz Olga Mariano, a activista que há muito luta pelo empoderamento das mulheres ciganas: «…podemos ser quem quisermos, sem deixarmos de ser quem somos, sem abdicarmos da nossa cultura. Este é o desafio. Parece pouco mas não é.»

Fotografias:

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