Não Alimente o Rumor

Rumores dentro de uma comunidade podem ser uma parte frustrante e stressante de qualquer dia-dia. Cenários como este acontecem frequentemente e, sem que nos apercebamos, participamos e contribuímos para a disseminação de boatos que interferem e prejudicam a nossa perceção e compreensão acerca da realidade de pessoas que, muitas vezes, não conhecemos. Independentemente da idade, do sexo, do nível de escolaridade, da função laboral quase todos acabam por desempenhar um papel no aparecimento de rumores.

Os rumores podem começar como boatos insignificantes, crescendo até se tornarem prejudiciais para toda a comunidade. A propagação de ideias, sem base fundamentada, acaba por se tornar numa “verdade” que reforça o estereótipo negativo e se reflete em atitudes discriminatórias. Este comportamento conduz, em muitos casos, a problemas interpessoais ou intergrupais desnecessários. Com isto, queremos dizer que, por vezes os indivíduos discutem e falam, no trabalho, no café ou no supermercado, de várias matérias que nem sempre correspondem à verdade – por exemplo, fotografias, colocadas no Facebook, utilizadas de forma abusiva para abordar ideias infundadas ou relatos de situações cujos contornos são apenas do conhecimento de quem neles participa – e devemos tomar como um dado adquirido que o envolvimento em rumores é considerado “indesejável”, no que respeita à boa conduta dentro da comunidade.

Prevenir as sérias consequências deste tipo de comportamento começa no lidar eficazmente com quem espalha o rumor. Questionar acerca das fontes de informação, ouvir diferentes opiniões, ouvir diferentes versões, sobretudo a versão de quem possa ser afetado pelo rumor, é essencial para que se alcance a verdade sobre um acontecimento ou realidade. Combater esta situação deve ser uma prática essencial para alcançar uma melhor sociedade, uma sociedade integrada, uma sociedade mais coesa onde o desempenho da cidadania e a igualdade de oportunidades são um privilégio de todos.

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