olá

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Alfazema

Lavandula angustifolia P. Miller

nomes vulgares

Alfazema-verdadeira, lavândula.

espécie

Lavandula angustifolia

género

Lavandula

família

Lamiaceae

origem

Região mediterrânica central.

distribuição geográfica

Subarbusto da zona europeia mediterrânica (SO Europa (Pirinéus: NE Espanha, N Itália e S França).

Em Portugal não é espontânea, sendo todavia muito cultivada como ornamental.

características genéricas

Planta subarbustiva vivaz, aromática, sempre-verde, de folha perene, lenhosa, com até cerca de 1 m de altura e porte amoitado, e flores azuladas.

época de floração

De Junho a Agosto.

habitat

Terrenos secos expostos a Sul, arenosos com calcário, ocorrendo até cerca de 1.600 m de altitude.

partes utilizadas

Folhas, partes aéreas floridas e óleo essencial destas.

usos medicinais

Propriedades calmantes e anti-sépticas.

A infusão das flores é recomendada nos estados depressivos.

O óleo essencial da alfazema é usado no tratamento de queimaduras, picadas, golpes e dores reumáticas.

Na água do banho, funciona como calmante. Friccionado nas têmporas, alivia a dor de cabeça.

usos culinários

As flores servem para aromatizar açúcar para fazer bolos e bolachas e ainda pêras em calda.

Com as folhas também se aromatiza borrego assado.

Em França e Itália a alfazema é usada como aromatizante de geleias, doces e gelados, entrando ainda na composição dos queijos Roquefort, francês, e do Gorgonzola, italiano.

outros usos

O óleo essencial é usado como perfume, entrando também na preparação destes.

O óleo essencial é também usado como repelente de insectos.

As flores e folhas são utilizadas em saquinhos para perfumar a roupa e como repelente para evitar o ataque das traças.

Muito utilizada como planta ornamental.

curiosidades

Os gregos chamavam-lhe nardus, por existir em grande quantidade em Naarda, cidade da Síria, à beira do rio Eufrates.

Era utilizada no banho por gregos e romanos devido às virtudes relaxantes e cosméticas.

O termo científico Lavandula deriva do latim lavare.

precauções

Não usar o óleo essencial por via interna durante a gravidez e a lactação, em crianças menores de seis anos ou em doentes com gastrites, úlceras, doenças inflamatórias intestinais ou com doenças neurológicas.

bibliografia

CUNHA, A. Proença da; RIBEIRO, José Alves; ROQUE, Odete Rodrigues, Plantas Aromáticas em Portugal – caracterização e utilizações, 2ª ed., FCG, Lisboa, 2009.

MCVICAR, Jekka, O poder das ervas aromáticas, Civilização Editores, Porto, 2003

VALAGÃO, Maria Manuel (org), Natureza, Gastronomia e Lazer – plantas silvestres alimentares e ervas aromáticas condimentares, Edições Colibri, Lisboa, 2009.

nota

A ADCMoura não se responsabiliza por nenhum efeito adverso do uso da planta.

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