Origanum manjerona L.
nomes vulgares
Manjerona-inglesa, manjorana, majarona (Açores), ourégãos (Madeira).
espécie
Origanum manjerona
género
Origanum
família
Lamiaceae
origem
Nativa da região mediterrânica e Próximo Oriente.
distribuição geográfica
Cultivada nas zonas temperadas e quentes.
características genéricas
Planta de pequeno porte, de 40 a 60 cm de altura, vivaz, semi-rústica, sublenhosa, com folhas verde-claras, muito aromáticas, e flores brancas.
época de floração
De Julho a Setembro.
habitat
Locais de clima quente e solos não demasiado ácidos.
partes utilizadas
Sumidades floridas e óleo essencial destas.
usos medicinais
As sumidades floridas, pelo óleo essencial, têm propriedades estimulantes, antiespasmódicas e digestivas.
Por via externa, é usado como anti-séptico (urinário) e cicatrizante.
Sob a forma de fumigações ou inalações do óleo essencial, utiliza-se no tratamento de bronquites crónicas e sinusites.
Por via tópica, o óleo essencial, normalmente diluído num óleo fixo, em massagens nas dores musculares e inflamações osteoarticulares.
A infusão de majerona é eficaz no tratamento de constipações, dores de cabeça e insónias, além de ter um efeito calmante sobre os nervos.
Ainda sob a forma de infusão, é utilizada em lava-pés, para refrescar pés fatigados: usar um punhado de folhas frescas ou secas e deixar em infusão 10 minutos.
As folhas mastigadas aliviam temporariamente a dor de dentes.
usos culinários
As sumidades floridas usam-se como condimento em charcutaria e saladas, sendo o óleo essencial mais usado na aromatização industrial de alimentos pré-preparados e de molhos.
Também empregue na obtenção de licores.
outros usos
O óleo essencial é usado na aromatização industrial de alimentos pré-preparados e de molhos.
Também se emprega no fabrico de licores.
Planta utilizada como ornamental, em jardinagem.
curiosidades
A palavra que designa a família a que pertence a manjerona, isto é origanum, vem dos termos gregos oros, “montanha”, e ganos “alegria e beleza”, daí o seu significado: ser a “alegria da montanha”.
precauções
Não usar o óleo essencial por via interna durante a gravidez, a lactação, em crianças menos de 6 anos ou em doentes com problemas gástricos.
Não usar externamente em crianças menores de 6 anos nem em pessoas com alergias respiratórias.
O uso continuado da planta (mais de 2 semanas) pode provocar cefaleias e sonolência.
O óleo essencial, em doses não terapêuticas, pode provocar cefaleias e espasmos musculares e, externamente, produzir irritação das mucosas e bronco-espasmos.
bibliografia
CUNHA, A. Proença da; RIBEIRO, José Alves; ROQUE, Odete Rodrigues, Plantas Aromáticas em Portugal – caracterização e utilizações, 2ª ed., FCG, Lisboa, 2009.
MCVICAR, Jekka, O poder das ervas aromáticas, Civilização Editores, Porto, 2003.
VALAGÃO, Maria Manuel (org), Natureza, Gastronomia e Lazer – plantas silvestres alimentares e ervas aromáticas condimentares, Edições Colibri, Lisboa, 2009.
nota
A ADCMoura não se responsabiliza por nenhum efeito adverso do uso da planta.