Hypericum calycinum L.
nomes vulgares
Hipericão dos jardins, hipericão branco, raios-de-sol, véu-de-Nossa-Senhora.
espécie
Hypericum calycinum
género
Hypericum
família
Hypericacea
origem
Sudoeste da Bulgária e Norte da Turquia.
distribuição geográfica
Europa mediterrânica e Sudoeste da Ásia.
características genéricas
Planta subarbustiva, rasteira, de ramos prostrados, com uma altura até 1,80 m e diâmetro até 1,20 m, de folhas semi-perenes, verde-escuras, e flores amarelas.
época de floração
De Junho a Setembro.
habitat
Terrenos com textura leve e bem drenados, e ambientes com boa exposição solar e temperaturas entre 15 e 25 graus.
partes utilizadas
Óleo essencial das partes aéreas floridas e flores.
usos medicinais
Os extratos alcoólicos de Hypericum calycinum têm efeitos antidepressivos e são comparativamente tão eficazes quanto as drogas antidepressivas, como a desipramina e a trimipramina.
Esta espécie tem sido usada tradicionalmente para reduzir espasmos musculares e para o tratamento da asma.
usos culinários
Não se conhecem utilizações.
outros usos
Frequentemente usada para servir como enchimento em jardins e como planta ornamental.
Os pigmentos UV da flor afastam predadores como ácaros e pulgões .
curiosidades
Existe uma velha tradição das plantas Hypericum serem queimadas na véspera do Dia de São João, para afastar os maus espíritos.
O nome da espécie, calycinum, vem do cálice proeminente da flor, o verticilo das sépalas.
precauções
Quem estiver a tomar produtos à base de hipericão pode sentir ou experimentar tonturas, boca seca, dores de estômago, diarreia, náuseas, cansaço e aumento da sensibilidade à luz solar, sendo muito importante nessa altura que as pessoas com pele clara usem protetor solar e evitem totalmente o bronzeamento em solários, devido ao perigo de um maior efeito das radiações ultravioleta sobre a pele.
Outras situações que exigem especial cuidado:
– Na preparação para gravidez, na gravidez confirmada ou no período de amamentação;
– Quando se tomam suplementos de aminoácidos, muito comuns em ginásios, sendo muito perigosa a mistura de ambos;
– Nas cirurgias: não deve tomar-se nem antes nem depois;
– Na doença bipolar: não deve ser consumido por quem é portador desta patologia.
bibliografia
CUNHA, A. Proença da; RIBEIRO, José Alves; ROQUE, Odete Rodrigues, Plantas Aromáticas em Portugal – caracterização e utilizações, 2ª ed., FCG, Lisboa, 2009.
MCVICAR, Jekka, O poder das ervas aromáticas, Civilização Editores, Porto, 2003.
nota
A ADCMoura não se responsabiliza por nenhum efeito adverso do uso da planta.