Thymus vulgaris L.
nomes vulgares
Tomilho-vulgar, tomilho-ordinário.
espécie
Thymus vulgaris
subespécie
vulgaris
género
Thymus
família
Lamiaceae
origem
Nativo da Europa meridional.
distribuição geográfica
Só existe cultivado em Portugal, para fins ornamentais.
características genéricas
Planta subarbustiva até cerca de 50 cm de porte, amoitada, vivaz, rústica, de folhas pequenas verde-acizentadas (2,5 mm) e flor com tonalidades esbranquiçadas a purpurascentes.
época de floração
De Março a Setembro.
habitat
Locais soalheiros, de clima quente e solos secos e áridos, bem drenados.
partes utilizadas
Parte aéreas floridas e óleo essencial destas.
usos medicinais
Conhecido como o “antibiótico dos pobres”, o tomilho, sob a forma de óleo essencial, tem acção antiesespasmódica, brônquica, expectorante e anti-séptica.
As partes aéreas são usadas nas afecções das vias respiratórias (gripe, catarros, tosse irritativa), nas digestões lentas, gastrites crónicas e dores espasmódicas do tubo digestivo.
Externamente,, o óleo essencial é usado para tratar infecções cutâneas, afecções da orofaringe, dores reumáticas e sinusites.
usos culinários
A parte aérea é usada para condimentar saladas, salsicharia e pizzas, e temperar caça.
outros usos
Planta cultivada como ornamental, em jardinagem.
curiosidades
O termo Thymus deriva da palavra grega thymon, que significa “coragem”. De acordo com esta simbologia, era utilizado na água do banho dos soldados romanos, para lhes dar mais força e coragem.
Para os gregos, “cheirar a tomilho” constituía um símbolo de graça e elegância, pelo que o usavam na água do banho e o queimavam, como se fosse incenso, nos templos. Não só cheirava bem, como, julgavam eles, eliminavam “criaturas venenosas”.
Antes de gregos e romanos, já os egípcios utilizavam a planta para embalsamar, por lhe reconhecerem propriedades conservantes.
Investigações recentes revelaram que o tomilho-vulgar ajuda a retardar o processo de envelhecimento e é eficaz no tratamento de úlceras no estômago.
precauções
Desaconselha-se o emprego medicinal durante a gravidez.
bibliografia
CUNHA, A. Proença da; RIBEIRO, José Alves; ROQUE, Odete Rodrigues, Plantas Aromáticas em Portugal – caracterização e utilizações, 2ª ed., FCG, Lisboa, 2009.
MCVICAR, Jekka, O poder das ervas aromáticas, Civilização Editores, Porto, 2003.
VALAGÃO, Maria Manuel (org), Natureza, Gastronomia e Lazer – plantas silvestres alimentares e ervas aromáticas condimentares, Edições Colibri, Lisboa, 2009.
nota
A ADCMoura não se responsabiliza por nenhum efeito adverso do uso da planta.