Eles não querem integrar-se?
Os ciganos têm estado quase sempre associados a situações precárias de existência: ao nível das questões de habitação, das ocupações profissionais, da participação cívica, etc. Juntam-se a estas dificuldades, constrangimentos de natureza preconceituosa que influenciam o acesso à habitação, as relações sociais de vizinhança, a instituição escolar, o acesso ao mercado de trabalho, os estereótipos de que todos os ciganos são iguais.
Apesar dos condicionalismos sociais a que estão sujeitos, alguns destes indivíduos procuram projetos de vida individual e defendem que a cultura cigana tem necessariamente de evoluir no sentido de ser capaz de enfrentar novos desafios e as novas oportunidades sociais.
Para o conseguir uma das principais vias será a escolarização (perspectiva defendida por indivíduos ciganos que se encontram a fazer percursos diferentes dos tradicionais ciganos). E esta crescente procura por novas oportunidades de realização social e profissional contribui para a adaptação da identidade social cigana, com a integração de valores e atitudes que poderão não só proporcionar um novo tipo de relacionamento com a sociedade envolvente como também mostrar à comunidade que é possível conservar as tradições que os definem enquanto grupo.
Estes cidadãos têm várias referências culturais, diferentes percursos, diferentes relações com a sociedade, sendo que existem ciganos mais integrados do que outros. Isto acontece porque existe uma maior circularidade de experiências, de referências identitárias e heterogeneidade de espaços em que se produzem e se trocam informações, saberes e competências, sendo que as condutas sociais traduzem os novos conhecimentos interiorizados. E podemos encontrar exemplos de integração social por via do realojamento, pela escolarização, pelo emprego ou pela frequência de formação profissional.
Uma abertura da sociedade à comunidade cigana facilitará a este grupo experiências de vida que se descolam da imagem estereotipada associada à exclusão. Hoje alguns elementos das comunidades ciganas trabalham em prol da sociedade, provando a compatibilidade entre o ser integrado e ser cigano. Estes indivíduos ciganos assumem a sua origem e participam ativamente na construção de projectos que permitem uma aproximação e a convivência entre a sociedade e as comunidades ciganas.
Caras amigos /as “” as grandes dificuldades desta Etnia cigana
faço referencia a questão há habitação reconheço alguns mediadores que vejo nas fotografias ,
sinto muito em dizer que as barracas em Moura e por o Alentejo ainda existem há tanto anos que as conheço sem haver uma progressão sobre estas !
acredito que estes mediadores terão feito um trabalho exemplar sobre a mediação ,mas não o Suficiente acredito neles
mas o mediador é para mediar e não para assumir o que lhe é imposto por certas instituições .
depois de tantos anos ainda não conseguiram uma habitação por mínimo digna a escolaridade não vejo nenhum sucesso por aí além / formação ,formação trabalho não vejo com um salário sustentável
peço desculpa por ser um pecadinho critico mas é isto que sinto // pois assim é difícil para uma integração se não houver uma igualdade para uma melhor cidadania “” os meus comprimentos Adérito